Choco Boys (2022)
Desde que vários cartoonistas foram convidados a dar a sua visão das suas aventuras, Lucky Luke ganhou nova vida. Desta vez é o alemão Ralf Konig que pega no icónico cowboy solitário, para aquela que será a melhor e mais interessante visão de fora, até agora, no argumento, escrita, desenho, cor e originalidade. Em Choco Boys, Bud, lembra os dias em que conheceu o mítico Lucky Luke. Numa altura em que Bud, amante de outro homem, que vive com ele até ao presente, foi posto de lado e ninguém lhe dava trabalho. Até aparecer Lucky Luke e o escolher como companheiro de aventura. O chocolate suíço estava a chegar ao Oeste e era necessário quem guardasse cinco vacas europeias, após uma turbulenta viagem. É nesses dias de acalmia que vemos Lucky Luke e Bud muito próximos, com o cowboy solitário a ser, no mínimo tolerante e amigo do amor gay, enquanto índios e cowboys o vêm como um sex symbol gay. Konig recupera ainda Calamity Jane (que tem um caso gay) e os Irmãos Dalton e empresta o seu estilo a uma das personagens mais icónicas de sempre, e uma clara influência sua.